Venha nos visitar em peregrinação e saiba como receber a indulgência plenária!

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O que é o Jubileu?

O Jubileu é uma tradição bíblica e cristã que remonta ao Antigo Testamento. No livro do Levítico (Lv 25), encontramos a instituição do “ano jubilar”, um tempo de liberação, restauração e reconciliação. De 50 em 50 anos, o povo de Deus celebrava um tempo especial de graça, marcado pelo perdão das dívidas, pela liberação dos escravos. Na tradição católica, o Jubileu foi retomado pelo Papa Bonifácio VIII, no ano de 1300, como um tempo extraordinário de conversão e indulgências plenárias. Desde então, a Igreja tem celebrado Anos Santos ordinários a cada 25 anos e extraordinários em datas especiais.

O Jubileu de 2025 é um Ano Santo Ordinário proclamado pelo Papa Francisco. Seu tema, “Peregrinos de Esperança”, reflete o papel essencial da esperança cristã em tempos de incerteza. É um chamado para que todos os fiéis renovem sua confiança em Deus, buscando sua presença em meio aos desafios do mundo atual. Este Jubileu nos convida a:

  1. Voltar o coração a Deus, por meio da oração e do arrependimento;
  2. Renovar a fé, participando ativamente dos sacramentos e da vida da Igreja;
  3. Praticar a reconciliação, tanto com Deus quanto com os irmãos, buscando a paz e a unidade.

O Jubileu é um tempo de festa espiritual, mas também de compromisso concreto com a justiça, a misericórdia e a solidariedade.

Santuário Cristo Redentor: Igreja Jubilar

O Santuário Arquidiocesano Cristo Redentor, localizado no alto do Corcovado, foi oficialmente designado como Igreja Jubilar para o Ano Santo da Esperança, inaugurado pelo Papa Francisco em 24 de dezembro de 2024, com a solene abertura da Porta Santa. Esta distinção especial, concedida por decreto do Cardeal Arcebispo Dom Orani João Tempesta, fortalece ainda mais o papel do Santuário como um lugar único de espiritualidade, acolhimento e peregrinação no Rio de Janeiro.

Durante todo o Ano Santo de 2025, diversas celebrações especiais ocorrerão no Santuário. Os visitantes terão a oportunidade de vivenciar profundamente o sacramento da Reconciliação e fortalecer sua fé através da oração e reflexão pessoal e comunitária.

Ritual Matinal de Abertura

Diariamente, entre 7h30 e 8h, antes da abertura oficial do Parque Nacional da Tijuca aos visitantes, realizamos um ritual especial de acolhimento espiritual:

  1. Proclamação do Ano Santo, seguida de orações e bênçãos em diversos idiomas, destinadas aos peregrinos e turistas de todas as partes do mundo.
  2. Rito de Aspersão com Água Benta, acolhendo com uma bênção especial os primeiros visitantes do dia, um sinal simbólico de renovação batismal e graça divina.
  3. Toque Solene do Sino, encerrando o momento celebrativo com um chamado profundo à conversão, à misericórdia e à esperança jubilar.

Este ritual diário abre não apenas as portas físicas do Santuário, mas também as portas do coração para uma experiência espiritual transformadora. No alto do Morro do Corcovado, cada peregrino é convidado a encontrar-se pessoalmente com o Cristo Redentor, contemplando, na beleza da natureza, a criação divina.

O Santuário Cristo Redentor reforça seu compromisso com o turismo consciente e sustentável, em sintonia com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), promovendo ações sociais e ambientais por meio do Programa Cristo Sustentável.

Que este tempo jubilar seja fonte de graças abundantes, reconciliação profunda e renovação espiritual para todos que vierem ao encontro do Redentor.

Além do Santuário Cristo Redentor, saiba quais são as outras 18 igrejas jubilares na Arquidiocese do Rio de Janeiro onde você pode receber as indulgências plenárias no Ano Santo:

  1. Catedral Metropolitana de São Sebastião do Rio de Janeiro, na Lapa
  2. Santuário Nossa Senhora do Loreto, na Freguesia
  3. Basílica Imaculado Coração de Maria, no Méier
  4. Basílica Nossa Senhora da Penha, na Penha
  5. Basílica Nossa Senhora de Lourdes, em Vila Isabel
  6. Basílica Santa Terezinha do Menino Jesus, na Tijuca
  7. Basílica São João Batista da Lagoa, em Botafogo
  8. Paróquia Nossa Senhora da Conceição, em Realengo
  9. Basílica Imaculada Conceição, em Botafogo
  10. Paróquia Imaculada Conceição, no Recreio dos Bandeirantes
  11. Paróquia Nossa Senhora da Apresentação, em Irajá
  12. Paróquia Nossa Senhora da Conceição, no Campinho
  13. Santuário Basílica São Sebastião, na Tijuca
  14. Paróquia Nossa Senhora da Conceição, em Santa Cruz
  15. Paróquia Nossa Senhora do Desterro, em Campo Grande
  16. Paróquia São Jerônimo, em Coelho Neto
  17. Santuário Nossa Senhora de Fátima, no Recreio dos Bandeirantes
  18. Santuário da Divina Misericórdia, em Vila Valqueire
  19. Santuário da Mãe Rainha Três Vezes Admirável de Schöenstatt, em Vargem Pequena
  20. Santuário Nossa Senhora das Graças da Medalha Milagrosa, na Tijuca.
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Como obter indulgência plenária

A Penitenciária Apostólica estipulou condições simples para ganhar a indulgência plenária durante o Jubileu:

Para receber a indulgência plenária durante o Ano Jubilar, é necessário:

  1. Confessar-se sacramentalmente.
  2. Participar da Eucaristia.
  3. Rezar nas intenções do Papa. (Pode ser um Pai-Nosso, Ave-Maria, Glória ao Pai etc)
  4. Realizar uma peregrinação a uma Igreja Jubilar, como o Santuário Cristo Redentor.

As indulgências no Jubileu são aplicáveis a dois grupos principais:

  1. 1. Aos próprios fiéis vivos:
  2. Os fiéis podem obter indulgências plenárias para si mesmos, desde que cumpram as condições estabelecidas pela Igreja.
  1. 2. Às almas do purgatório
  2. Durante o Jubileu, os fiéis também podem aplicar as indulgências pelas almas que estão no purgatório. A Igreja ensina que, enquanto os fiéis falecidos que morreram em estado de graça são salvos, ainda podem precisar passar por um processo de purificação antes de entrar plenamente na presença de Deus no céu. Esse processo de purificação ocorre no purgatório. Quando um fiel vivo, realiza atos de piedade, como confissão, oração e penitência, as indulgências podem ser aplicadas em favor das almas do purgatório.
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A Porta Santa

Do ponto de vista simbólico, a Porta Santa assume um significado especial: é o sinal mais caraterístico, porque a meta é poder atravessá-la. A sua abertura pelo Papa constitui o início oficial do Ano Santo. Originalmente, havia apenas uma porta, na Basílica de São João de Latrão, que é a catedral do bispo de Roma. Para permitir que os numerosos peregrinos fizessem este gesto de atravessá-la, as outras basílicas romanas ofereceram também esta possibilidade.

Ao atravessar o seu limiar, o peregrino recorda o texto do capítulo 10 do Evangelho segundo João:

“Eu sou a porta: se alguém entrar por mim, será salvo; há de entrar e sair e encontrará pastagem”. O gesto exprime a decisão de seguir e de se deixar guiar por Jesus, que é o Bom Pastor. Afinal, a porta é também uma passagem que leva ao interior de uma igreja. Para a comunidade cristã, não se trata apenas do espaço do sagrado, ao qual se deve aceder com respeito, com comportamento e vestuário adequados, mas é um sinal da comunhão que liga cada crente a Cristo: é o lugar do encontro e do diálogo, da reconciliação e da paz que espera a visita de cada peregrino, o espaço da Igreja como comunidade de fiéis.

Em Roma, esta experiência adquire um significado especial, devido à referência à memória de São Pedro e São Paulo, apóstolos que fundaram e formaram a comunidade cristã de Roma e que, com os seus ensinamentos e exemplo, são uma referência para a Igreja universal. Aqui se encontra o seu túmulo, onde foram martirizados; juntamente com as catacumbas, é um lugar de contínua inspiração.

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